Durante uma reunião de ministros da Defesa dos países do bloco em Bruxelas, Borrell afirmou que houve um debate, mas ainda não há uma posição clara europeia sobre o envio de instrutores militares para a Ucrânia. Em 2022, após a invasão russa, a UE iniciou a instrução de tropas ucranianas, porém fora das fronteiras do país.
No início de maio, o presidente da França, Emmanuel Macron, levantou a possibilidade do envio de instrutores militares para o território ucraniano, surpreendendo a todos. No entanto, países como a Alemanha manifestaram preocupação com a possibilidade de tal gesto envolver o bloco europeu em um conflito armado direto com a Rússia.
Borrell ressaltou que os 27 países que formam a UE têm visões diferentes sobre o assunto, mas destacou que as circunstâncias podem mudar. Por sua vez, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, informou que a aliança militar não tem planos de enviar tropas para a Ucrânia ou se envolver diretamente no conflito.
Apesar das divergências entre os países membros da UE, a questão do envio de instrutores militares para a Ucrânia continua sendo tema de debate e reflexão dentro do bloco, levando em consideração a sensibilidade da situação geopolítica atual. A tomada de uma decisão consensual sobre esse assunto é crucial para a manutenção da segurança e estabilidade na região.