Governo Central tem superávit de R$ 11,1 bilhões em abril, abaixo das expectativas, informa Tesouro Nacional.

No último dia 28, o Governo Central divulgou os resultados financeiros do mês de abril, destacando um superávit de R$ 11,1 bilhões. Esse valor representou uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo foi de R$ 15,6 bilhões.

Os dados apresentados pelo Tesouro Nacional revelaram que o Tesouro e o Banco Central contribuíram com R$ 41,4 bilhões para o superávit total, enquanto o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) registrou um déficit de R$ 30,3 bilhões. Essa diferença se deu, em grande parte, pelo aumento real de 8,4% na receita líquida e de 12,4% nas despesas totais.

De acordo com as informações divulgadas, diversos fatores influenciaram no aumento da receita líquida, como o incremento na arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Além disso, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação também contribuíram para o crescimento.

Já em relação às despesas do Governo Central, a maior parte do aumento foi atribuída aos pagamentos de benefícios previdenciários, com destaque para a antecipação do 13º salário da Previdência Social. Outros fatores que influenciaram nesse aumento foram os benefícios de prestação continuada, despesas com pessoal e encargos sociais e despesas discricionárias.

No acumulado do ano, o Governo Central alcançou um superávit primário de R$ 30,6 bilhões, mostrando uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete um cenário de equilíbrio entre receitas e despesas, com destaque para o desempenho do Tesouro Nacional e do Banco Central em contraponto ao déficit registrado pela Previdência Social.

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