Enquanto o presidente ucraniano busca aliados no exterior, seus ministros estão em constante contato com governos estrangeiros para fortalecer as pressões e garantir uma ampla participação na Cúpula da Paz na Suíça. O chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmou que já têm 80 confirmações de um total de 162 convidados para o evento. No entanto, o Brasil, através do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não confirmou presença na reunião.
Kuleba destacou a importância do Brasil em usar sua boa relação com a Rússia para ajudar a encerrar a guerra na Ucrânia. Enquanto alguns países, como Brasil e China, sugeriram a inclusão da Rússia nas conversas, o governo ucraniano prefere liderar sozinho o esforço de paz. Zelensky, durante sua visita à Espanha, pediu ao Ocidente para usar todos os meios possíveis para pressionar Moscou a aceitar uma proposta de paz unilateral.
Apesar da frustração com a falta de apoio decisivo do Brasil, as autoridades ucranianas continuam empenhadas em garantir uma solução pacífica para o conflito. Eles acreditam que a única maneira de forçar Putin a aceitar uma negociação é isolando a Rússia. O governo da Ucrânia busca fortalecer laços com países latino-americanos como Argentina e Chile, que apoiam abertamente a causa ucraniana.
Enquanto isso, autoridades ucranianas continuam pressionando por uma solução pacífica e contam com o apoio de parceiros internacionais para alcançar esse objetivo. A visita de Zelensky à Espanha e Portugal faz parte dos esforços do governo ucraniano para garantir uma participação significativa na Cúpula da Paz na Suíça em junho. A expectativa é que o Brasil e outros países possam fortalecer esse esforço diplomático e contribuir para a busca da paz na região.