Raul Jungmann, presidente do Ibram, ressaltou a importância de reduzir essas emissões e estabelecer a meta de chegar a zero carbono até 2030 ou 2040. O levantamento feito pelo instituto mostrou que a maior parte das emissões (85%) corresponde ao dióxido de carbono, seguido pelo metano (10%) e óxido nitroso (3%).
Os impactos ambientais gerados pela indústria mineradora ocorrem principalmente pela queima de combustíveis nos meios de transporte usados na operação. Além disso, o desmatamento para extração de minérios do solo e o uso de combustíveis em equipamentos estacionários também contribuem para as emissões de gases do efeito estufa.
Medidas de descarbonização são necessárias no setor de mineração, incluindo a substituição de combustíveis fósseis, adoção de energias renováveis e eletrificação de equipamentos. No entanto, a implementação dessas medidas apresenta desafios significativos para a indústria.
O diretor do Ibram, Alexandre Mello, destacou a importância do setor da mineração na transição energética, contribuindo para a redução de gases de efeito estufa no Brasil e no mundo. O estudo realizado pelo Ibram também apontou a necessidade de processos mais eficientes de produção e o uso de tecnologias sustentáveis para mitigar as emissões de gases nocivos ao meio ambiente.