Essa medida é resultado do acordo que prorrogou a desoneração da folha de pagamento até 2027, que foi anunciado há três semanas. Para compensar a renúncia fiscal decorrente dessa prorrogação, serão tomadas ações relacionadas ao aumento de impostos, que não necessitam de votação no Congresso. Entre essas medidas estão o reajuste da alíquota de impostos regulatórios, como o IOF e o IPI.
Além disso, o ministro Haddad abordou a questão da taxação em 25% das compras de até US$ 50 em sites internacionais, uma proposta anunciada pelo deputado Átila Lira. Ele afirmou que as negociações ainda estão em andamento e que a decisão final dependerá do Congresso, que votará o tema ainda nesta terça-feira (28). Haddad ressaltou a importância de garantir a isonomia na competição entre comerciantes brasileiros e estrangeiros, destacando que é uma questão de Estado, não de governo.
Quanto ao seu cronograma de viagem, o ministro viajará para São Paulo e só retornará a Brasília em 10 de junho. Após o feriado prolongado de Corpus Christi, ele partirá para Roma, onde participará do seminário “Enfrentando a crise da Dívida no Sul Global”, promovido pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano. Durante o evento, Haddad buscará uma audiência com o Papa Francisco para solicitar apoio à proposta de taxação de super-ricos, apresentada pelo Brasil na presidência do G20, além de se encontrar com ministros de Finanças na capital italiana.
