Senado envia cinco toneladas de doações para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul em ação solidária.

Nesta segunda-feira (27), o Senado Federal enviou dois caminhões carregados de doações às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os caminhões tinham capacidade total de 54 toneladas e foram direcionados para as cidades de Canoas e São Leopoldo, que foram severamente afetadas pelas enchentes.

As doações incluíam colchões, kits de roupas, material de limpeza, fraldas infantis e geriátricas, brinquedos e ração animal. A arrecadação foi organizada pela Liga do Bem, um grupo de voluntários servidores do Senado Federal que contou com apoio institucional na Casa.

Essa foi a quinta vez que o Senado enviou donativos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A primeira etapa da campanha começou no dia 3 de maio e enviou mais de 5 mil cobertores pela Força Aérea Brasileira. Os envios subsequentes foram feitos por terra e já somam mais de 198 toneladas de donativos.

As carretas que transportaram as doações foram acompanhadas por uma escolta da Polícia do Senado e por dois funcionários da instituição. A coordenadora da Liga do Bem, Patrícia Seixas, explicou que, por enquanto, a doação de materiais está suspensa para que a equipe possa concentrar esforços no que já foi arrecadado. No entanto, ela destacou que ainda é possível contribuir por meio do Pix e com tempo de voluntariado.

Adalberto Oliveira, assistente parlamentar no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), embarcou pela segunda vez em direção ao Rio Grande do Sul para ajudar na distribuição das doações. Ele fez parte da comitiva que acompanhou a entrega das doações em Canoas e Porto Alegre.

O Rio Grande do Sul enfrenta um desafio de reconstrução após as enchentes, que afetaram mais de 2,2 milhões de pessoas no estado. A infraestrutura foi severamente danificada, com destruição de estradas, pontes e até mesmo alagamento do aeroporto internacional de Porto Alegre. A proteção da capital contra enchentes mostrou-se ineficaz diante da magnitude da catástrofe.

A indústria do estado foi fortemente atingida, com 90% das empresas sofrendo os impactos das cheias. Além disso, grande parte da safra agrícola foi perdida e extensas áreas continuam alagadas. O estado agora precisa se reerguer e se preparar para eventos climáticos extremos no futuro.

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