O impacto do tufão foi sentido em diversas regiões do país, com inundações repentinas e fortes ventos causando estragos. A província de Quezon foi duramente atingida, com seis aldeões afogados e muitos outros feridos. Na província de Misamis Oriental, uma mulher morreu quando uma árvore caiu sobre o mototáxi em que ela estava, causando uma tragédia inesperada.
A governadora de Quezon, Angelina Tan, relatou que muitas casas foram danificadas e várias áreas ficaram submersas devido às inundações. A situação se agravou devido ao entupimento dos sistemas de drenagem após um verão extremamente quente. A governadora precisou procurar abrigo em outro local enquanto coordenava a distribuição de alimentos e assistência aos desalojados.
O presidente Ferdinand Marcos Jr. informou que mais de 26.700 pessoas foram afetadas pelo tufão, com milhares delas buscando abrigo em centros de evacuação em diferentes regiões provinciais. O fechamento de três aeroportos e 29 portos dificultou a movimentação de passageiros e cargas, deixando mais de 4.800 pessoas retidas.
Os tufões são eventos frequentes nas Filipinas, com uma média de 20 tempestades atingindo o arquipélago anualmente. Em 2013, o tufão Haiyan deixou milhares de mortos e desabrigados, causando devastação em várias regiões do país.
Apesar dos desafios enfrentados, a população filipina demonstra resiliência diante de desastres naturais recorrentes. As autoridades locais e nacionais estão atuando para prestar assistência às vítimas e garantir a segurança da população afetada pelo tufão. A reconstrução e a recuperação serão desafios a serem enfrentados nos próximos dias e meses.
