O comunicado militar confirma que o ataque ocorreu nas imediações de Nablus, próximo a uma colônia israelense, resultando na morte de dois cidadãos israelenses. Posteriormente, em resposta à Agence France-Presse (AFP), o Exército confirmou o óbito desses indivíduos.
Reportagens locais destacaram que as forças armadas israelenses estavam em busca do suposto agressor, em meio a um aumento da violência na região da Cisjordânia, atribuída à escalada do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
O início do embate remonta a 7 de outubro, quando milicianos islâmicos causaram a morte de 1.189 pessoas, predominantemente civis, no sul de Israel, de acordo com estatísticas oficiais israelenses compiladas pela AFP.
Em contrapartida, os combatentes do Hamas mantiveram 252 reféns, sendo que Israel sustenta que 121 continuam em Gaza, com 37 óbitos registrados até o momento.
Por conseguinte, Israel lançou uma ofensiva tanto aérea quanto terrestre contra Gaza, resultando em um saldo de pelo menos 36.171 mortes, a maioria delas civis, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.
O movimento islâmico, por sua vez, justificou o ataque próximo a Nablus como uma “resposta natural” aos “crimes do inimigo”.
Esse incidente reforça a tensão presente na região, intensificando ainda mais a situação já fragilizada pela recente onda de violência entre as partes envolvidas.
