Brasil tem 3,455 milhões de pessoas em situação de desalento, mas número de desalentados recua 3,3% em relação ao trimestre anterior

No trimestre encerrado em abril, o Brasil contabilizou 3,455 milhões de pessoas em situação de desalento, de acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esses números revelam uma redução de 117 mil desalentados em comparação com o trimestre anterior, representando uma queda de 3,3%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um decréscimo de 314 mil pessoas nessa situação, o que equivale a uma diminuição de 8,3%.

A população classificada como desalentada é aquela que se encontra fora da força de trabalho por diversos motivos, como a dificuldade em encontrar emprego, a falta de experiência, a juventude ou a idade avançada, ou a ausência de oportunidades na região em que residem. Essas pessoas, se tivessem a chance, estariam disponíveis para ingressar no mercado de trabalho. Vale ressaltar que os desalentados fazem parte da chamada força de trabalho potencial.

Esses dados reforçam a importância de políticas públicas e ações governamentais para combater o desalento e promover a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. A redução no número de desalentados é positiva e demonstra que há um potencial de recuperação e geração de oportunidades para essa parcela da população.

Nesse cenário, é fundamental que sejam implementadas medidas que estimulem a economia e favoreçam a criação de empregos, garantindo assim uma maior inclusão e desenvolvimento social para todos os brasileiros. A luta contra o desalento é um desafio que requer esforço conjunto de diversos setores da sociedade e do poder público.

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