O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, destacou que muitas empresas já operavam no prejuízo antes do desastre natural, e agora, sem auxílio, não conseguem pagar seus funcionários. Ele ressaltou que a situação atual é ainda mais grave do que a vivenciada durante a pandemia de covid-19, pois no momento que as enchentes ocorreram, os estabelecimentos não podiam nem mesmo operar por delivery devido à destruição causada.
Diante desse cenário, Solmucci defendeu a criação de uma nova medida provisória para garantir o pagamento dos funcionários afetados. Ele argumentou que o auxílio prometido pelo governo federal ainda não chegou de forma efetiva às empresas, e que é necessário agir com urgência para evitar a quebradeira do setor de bares e restaurantes.
Para tentar auxiliar as empresas atingidas, o governo federal anunciou três linhas de financiamento que podem liberar até R$ 15 bilhões para os estabelecimentos comerciais do Rio Grande do Sul. Essas medidas visam amenizar os impactos das enchentes e possibilitar que as empresas consigam pagar seus funcionários e manter suas atividades.
Além disso, está sendo sugerida a adoção do lay-off calamidade, um mecanismo que permite a suspensão dos contratos de trabalho, com o governo pagando um seguro-desemprego por determinado período, a fim de preservar os empregos e a estabilidade dos funcionários.
Diante de um quadro tão desafiador, empresários e autoridades estão se mobilizando para encontrar soluções que possam minimizar os prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul e garantir a sobrevivência dos negócios afetados por essa tragédia natural.