A entrega desses absorventes é apenas a primeira etapa do programa, que prevê que cada beneficiária receba três pacotes do produto por mês, com oito unidades em cada pacote. Essa quantidade é considerada suficiente para prevenir doenças que podem surgir devido ao uso prolongado de materiais inadequados para a higiene íntima. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), muitas mulheres no Brasil já utilizaram papel higiênico no lugar do absorvente, o que pode resultar em complicações de saúde graves.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que uma em cada quatro meninas falta à escola durante o período menstrual no Brasil. Essa realidade mostra a importância de combater a pobreza menstrual, que se refere à falta de acesso a produtos de higiene adequados durante a menstruação, como uma estratégia fundamental para reduzir a evasão escolar.
A coordenadora do Programa Saúde na Escola da SEE, Cecília Alcântara, destaca a importância desse projeto para garantir a frequência escolar das meninas com dignidade e regularidade. A entrega gratuita de absorventes visa promover um ambiente educacional mais inclusivo e equitativo, assegurando que a menstruação não seja um obstáculo ao direito à educação.
Essa ação, que conta com o apoio de várias instituições e parceiros, representa um passo significativo na promoção da saúde menstrual e na redução da evasão escolar entre as estudantes. A SEE está comprometida em continuar a implementar iniciativas que garantam o acesso igualitário à educação e combatam as desigualdades sociais.