No tocante aos segmentos que compõem o índice, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou um aumento de 1,06% em maio, representando uma expressiva aceleração em relação ao mês anterior, quando apresentou um incremento de 0,29%. O grupo de Bens Finais variou 0,06% em maio, uma variação superior à taxa de -0,13% registrada no mês anterior, impulsionada principalmente pelo subgrupo de alimentos processados.
Já o grupo de Bens Intermediários teve uma alta de 1,03% em maio, intensificando a tendência observada no mês anterior, com destaque para o subgrupo de materiais e componentes para a manufatura. Por sua vez, o índice de Bens Intermediários, excluindo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou um aumento de 1,01% em maio. No estágio das Matérias-Primas Brutas, houve uma elevação expressiva de 2,15%, influenciada principalmente por itens como minério de ferro, bovinos e arroz em casca.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma variação de 0,44% em maio, com avanço em relação ao índice de abril. O grupo Educação, Leitura e Recreação teve o maior impacto, com destaque para o subitem passagem aérea. Entre os grupos que também apresentaram avanço em suas taxas de variação estão Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais, Comunicação e Despesas Diversas.
No que tange ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o mês de maio registrou um aumento de 0,59%, uma elevação em relação a abril. Os três grupos constituintes do INCC apresentaram variações positivas, com destaque para o grupo de Mão de Obra, que registrou um avanço de 1,05%. Em resumo, os índices apontam para uma tendência de aceleração nos preços, refletindo a atual conjuntura econômica do país.