Juiz conservador da Suprema Corte rejeita pedido para se afastar de casos envolvendo Donald Trump após bandeiras em suas propriedades.

O juiz conservador da Suprema Corte dos Estados Unidos, Samuel Alito, decidiu ignorar os pedidos para se abster de casos envolvendo o ex-presidente republicano, Donald Trump. Essa decisão veio após bandeiras associadas a teorias conspiratórias eleitorais serem hasteadas em duas propriedades de Alito.

Em uma carta enviada ao presidente do Comitê Judiciário do Senado, Alito afirmou que foi sua esposa quem colocou as bandeiras e que, portanto, as condições para se abster de julgamentos não foram atendidas de acordo com o código de conduta do tribunal. Desde que o The New York Times noticiou que uma bandeira americana estava de cabeça para baixo na residência do juiz, Alito vinha sendo pressionado a se afastar de casos envolvendo Trump.

Além disso, uma bandeira com o lema “Apelo ao Céu” também foi vista na casa de praia de Alito em Nova Jersey. Ambos os objetos estavam ligados às falsas alegações de Trump sobre as eleições de 2020. No entanto, Alito afirmou que não teve envolvimento com essas manifestações e pediu que sua esposa removesse a bandeira assim que a viu, embora ela tenha se recusado por vários dias.

Aos 74 anos e nomeado pelo presidente republicano George W. Bush, Alito é considerado um dos juízes mais conservadores da Suprema Corte. Ele foi o responsável por uma decisão que levou à anulação do direito constitucional ao aborto. Mesmo com as críticas e pressões para se afastar de casos envolvendo Trump, Alito se recusou a fazê-lo, gerando elogios do ex-presidente em suas redes sociais.

Essa polêmica envolvendo o juiz Alito e sua relação com bandeiras associadas a teorias conspiratórias eleitorais ressalta a complexidade das relações políticas nos Estados Unidos e a influência que esses elementos podem ter em decisões judiciais importantes.

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