Durante quase cinco horas, os 12 jurados se reuniram em uma sala separada, mantendo suas identidades em anonimato por questões de segurança. O juiz encerrou as deliberações no final do dia e orientou o júri a reconsiderar o depoimento de duas testemunhas e rever as instruções da corte sobre a interpretação da lei.
O foco agora se volta para esses indivíduos comuns que terão a missão de decidir sobre o destino de Trump. O juiz orientou os jurados a deixarem de lado suas opiniões pessoais e a tomarem uma decisão imparcial sobre o ex-presidente.
Não há um prazo definido para as deliberações, e a unanimidade é necessária para uma condenação ou absolvição. Caso um único jurado se recuse a concordar com a maioria, o julgamento poderia ser anulado.
Trump enfrenta acusações de falsificação de documentos contábeis de sua empresa, a Trump Organization, para encobrir um pagamento à ex-atriz pornô Stormy Daniels. Uma condenação teria repercussões políticas significativas, já que o ex-presidente poderia se tornar um criminoso condenado às vésperas das eleições.
Tanto a acusação quanto a defesa apresentaram seus argumentos finais, com a promotoria destacando as “fortes evidências” contra Trump e a defesa mantendo a posição de inocência do ex-presidente. Ambos os lados aguardam ansiosamente pelo veredicto dos jurados, que terá um impacto determinante no futuro político de Trump.
Em meio a declarações públicas e tensões no tribunal, o destino de Trump está nas mãos desses 12 cidadãos comuns de Nova York. O desfecho desse julgamento poderá redefinir os rumos da política americana e influenciar diretamente as próximas eleições presidenciais.