O prazo para a entrega da declaração começou em 15 de março e vai até 31 de maio, às 23h59min59s. A ampliação do prazo foi necessária para garantir que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, enviada duas semanas após o recebimento dos informes de rendimentos.
Segundo a Receita Federal, a maioria das declarações terá direito a restituição (63,3%), enquanto 19,8% terão que pagar Imposto de Renda e 16,8% não terão imposto a pagar ou a receber. A forma mais utilizada para o preenchimento das declarações foi através do programa de computador (82,1%), seguido pelo preenchimento online (10,6%) e pelo aplicativo Meu Imposto de Renda (7,3%).
A declaração pré-preenchida foi utilizada por 40,4% dos contribuintes, enquanto a opção de desconto simplificado representou 56,9% dos envios. Aqueles que foram mais ágeis na entrega da declaração estão prestes a receber o primeiro lote de restituição, que será pago nesta sexta-feira (31) a 5.562.065 contribuintes, totalizando R$ 9,5 bilhões.
Com as mudanças implementadas este ano, o limite de rendimentos que obriga o envio da declaração também foi alterado, passando de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90. A faixa de isenção também foi elevada para R$ 2.640, o que refletiu em alterações nas obrigatoriedades e valores de dedução.
Diante do prazo final se aproximando, a Receita Federal espera receber um total de 43 milhões de declarações neste ano, com a possibilidade de multa para aqueles que entregarem o documento após o prazo estabelecido. Ainda assim, a expectativa é que o número de declarações supere o recorde do ano passado, quando foram recebidas 41.151.515 declarações.