Segundo informações da Polícia Civil, vizinhos estranharam um forte cheiro vindo do apartamento de Luiz e acionaram os bombeiros, que encontraram o corpo no dia 20 de maio. O que mais chamou a atenção das autoridades foi o fato de que Júlia teria dormido com o cadáver por três dias antes de sua descoberta.
As investigações apontam que Júlia teria interesse nos bens e valores de Luiz, o que levanta a suspeita de que o crime teria sido premeditado. Atualmente, a namorada é considerada foragida e uma amiga dela, Suyane Breschak, foi presa sob acusação de participação no crime, recebendo bens da vítima.
De acordo com relatos do RJTV, o corpo de Luiz foi encontrado no sofá da sala, próximo a cartelas de morfina, com dois ventiladores ligados em direção à janela aberta, levantando suspeitas de que a morte não tenha sido natural. O laudo do Instituto Médico-Legal apontou que a morte teria ocorrido de três a seis dias antes da descoberta do corpo, mas a causa da morte permanece inconclusiva.
As autoridades estão trabalhando arduamente para desvendar esse crime hediondo. O caso está sendo investigado pela 25ª DP (Engenho Novo), que já teve acesso às imagens das câmeras de segurança do prédio, mostrando Luiz e Júlia na sexta-feira anterior à descoberta do cadáver. A polícia segue colhendo depoimentos e evidências para esclarecer esse caso que chocou a comunidade carioca.