Milhares de pessoas se reuniram no Zócalo, principal praça da Cidade do México, em um clima festivo para ouvir a esquerdista Sheinbaum, que é a favorita para suceder o atual presidente Andrés Manuel López Obrador.
Os apoiadores demonstravam entusiasmo e confiança na candidata, como Soledad Hernández, de 23 anos, que afirmou: “O povo já acordou. Já não queremos que os governos anteriores continuem nos roubando porque, primeiro, estão os pobres”. Donovan Juárez, comerciante de 20 anos, também expressou seu apoio a Sheinbaum, enfatizando os avanços do país sob a atual gestão.
Enquanto isso, em Monterrey, os apoiadores de Xóchitl Gálvez, senadora e empresária de centro-direita, se reuniram em um coliseu. Cindy Cavazos, funcionária pública de 25 anos, elogiou as propostas de Gálvez para o futuro do país, enquanto Bertha Díaz, dona de casa de 71 anos, expressou suas preocupações em relação ao rumo que o México poderia tomar sob outra liderança.
Sheinbaum lidera as pesquisas, apesar de um cenário marcado pelo assassinato de candidatos e trocas de farpas políticas. A candidata enfatizou a continuidade da “Quarta Transformação” iniciada pelo atual presidente, que tem alto índice de aprovação e participou ativamente de sua campanha.
Já Gálvez, confiante em uma reviravolta, continuou sua campanha em Monterrey e pretende viajar para sua cidade natal em Hidalgo para um encontro com os cidadãos. As eleições mexicanas envolvem mais de 100 milhões de eleitores e decidirão a composição do Congresso, além de cargos locais em disputa.
Com a mobilização de milhares de militares e agentes de segurança para garantir a lisura do processo eleitoral, o México se prepara para um momento crucial de sua história política. A votação, que ocorrerá no domingo, definirá não apenas quem será o próximo presidente, mas também o futuro do país nos próximos anos.
