Repórter Recife – PE – Brasil

Suspensão de licença ambiental da Vale no Pará gera impactos negativos e ameaça empregos no setor de mineração.

Em recente pronunciamento no Plenário, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) alertou para a delicada situação da mineração no estado do Pará. O parlamentar ressaltou os impactos negativos causados pela suspensão da licença ambiental da empresa Vale nas operações das minas Sossego, em Canaã dos Carajás (PA), e Onça Puma, em Ourilândia do Norte (PA), no mês de fevereiro deste ano.

A interdição das minas resultou no cancelamento de contratos pela Vale, levando à concessão de férias coletivas para mais de 149 trabalhadores a partir do dia 13 de junho. Além disso, aproximadamente 108 trabalhadores da mina de níquel Onça Puma, em Ourilândia do Norte, também foram afetados pelas medidas da empresa, causando incertezas e temores em relação ao emprego e sustento das famílias.

O senador ressaltou a falta de aviso prévio ou notificação oficial sobre a interdição das minas, o que gerou revolta e indignação entre os trabalhadores e suas famílias. Uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) realizada nesta semana não resultou em acordo, deixando um impasse que afeta cerca de 8 mil famílias ligadas direta ou indiretamente aos projetos das minas suspensas.

Uma nova reunião de conciliação foi agendada para o dia 20 de junho, com a esperança de que o governo e a Vale encontrem uma solução para a retomada das operações das minas. O senador expressou preocupação com o impacto social e econômico dessa paralisação, destacando a importância de preservar o emprego formal em um estado onde a informalidade no mercado de trabalho é significativa.

Diante desse cenário, as famílias dos trabalhadores afetados aguardam ansiosamente por uma resolução que permita a retomada das atividades mineradoras e traga estabilidade para suas vidas. O desfecho dessa situação será determinante não apenas para a economia local, mas também para o bem-estar e segurança financeira de milhares de famílias paraenses. A expectativa é de que as partes envolvidas cheguem a um acordo que beneficie a todos os envolvidos e permita a retomada das operações de forma sustentável.

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