O compromisso estabelece uma série de medidas para promover e proteger a comunidade LGBT+, incluindo a promoção da ocupação de cargos de liderança dentro do banco com foco em questões de gênero e orientação sexual. Vale ressaltar que a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, é a primeira mulher a liderar a instituição em toda a sua história e também faz parte da comunidade LGBT+.
“A diversidade é um dos pilares da nossa estratégia corporativa e está enraizada nos valores do BB. Este acordo com o MDHC é mais um passo em nossos esforços contínuos para promover a equidade, a igualdade e o respeito”, afirmou Medeiros em comunicado. A parceria visa contribuir efetivamente para a melhoria das condições de vida e trabalho de grupos historicamente marginalizados.
Além disso, o Banco do Brasil e o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania firmaram um pacto de cooperação para valorizar iniciativas de pessoas LGBT+ em diversas áreas, assim como desenvolver ações para incentivar a formação profissional e a contratação de indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
Uma das iniciativas resultantes da parceria é o programa Empodera+, que visa a inclusão de profissionais LGBT+ no mercado de trabalho, alinhado ao Movimento Salário Digno, do Pacto Global da ONU. Ademais, o Banco do Brasil anunciou que destinará recursos para projetos sociais voltados à comunidade LGBT+ por meio do Ourocard Orgulho, um cartão lançado no ano passado.
Desde a chegada de Tarciana Medeiros à presidência do BB, a instituição tem se engajado em causas de diversidade e inclusão, marcando presença na Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo. Esse movimento de apoio à comunidade LGBT+ representa uma mudança significativa em relação aos recuos públicos observados em questões de diversidade durante governos anteriores.