Caos logístico em Gaza: tentativa de ajuda humanitária dos EUA vai por água abaixo com píer danificado

Os Estados Unidos anunciaram a construção de um porto temporário na costa da Faixa de Gaza para envio de ajuda humanitária, porém, desde a inauguração do local, a operação tem enfrentado uma série de desafios logísticos. O custo da operação, de US$ 320 milhões, gerou desconfiança, assim como a continuidade do apoio militar e financeiro dos EUA à Israel.

Prevendo um fluxo constante de ajuda humanitária chegando a Gaza, o Departamento de Defesa dos EUA se deparou com a realidade de que poucos carregamentos realmente alcançaram seu destino final. Além disso, vários caminhões foram saqueados no percurso até o armazém, aumentando a complexidade da operação em uma zona de guerra.

Recentemente, o mau tempo danificou o píer temporário, levando os militares americanos a suspenderem as entregas de ajuda por via marítima. A secretária de imprensa adjunta do Pentágono informou que os reparos devem levar mais de uma semana, sem indicar uma data para a retomada das operações.

Imagens de satélite mostraram que praticamente toda a estrutura do píer estava desmantelada, com parte da plataforma flutuante e a parte de desembarque não mais visíveis. Além disso, quatro embarcações do Exército americano que apoiavam o píer se soltaram e encalharam em mares agitados.

A distribuição de ajuda humanitária em Gaza tem sido mais desafiadora do que a construção da infraestrutura, principalmente pela falta de escolta policial e pelos problemas enfrentados pelos caminhões no trajeto. Mesmo com os desafios, o Pentágono enfrenta limitações devido à política de não permitir que tropas americanas estejam em Gaza.

Com a situação em Gaza se deteriorando devido ao conflito armado, a entrega de ajuda humanitária torna-se uma questão urgente. O atraso na distribuição dos suprimentos está impactando diretamente a população necessitada, que luta para garantir acesso à alimentação e outros recursos essenciais. Enquanto isso, os desafios logísticos persistem e a eficácia da operação marítima permanece comprometida.

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