Companheira de líder de grupo criminoso é presa pela polícia equatoriana em operação contra o tráfico de drogas.

A polícia equatoriana realizou uma operação na última quinta-feira (30) que resultou na prisão da companheira de Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder de um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas. Essa ação foi desencadeada após a fuga de Fito da prisão em janeiro, o que gerou uma onda de violência no país.

Durante a operação, que ocorreu nas regiões litorâneas de Guayas e Manabí, os policiais capturaram a companheira de Fito e Mongolo, que foi identificado como um Alvo de Valor Intermediário. Essa mulher estava envolvida em planejar os crimes e coordenar as transações financeiras da organização criminosa.

Além disso, outras 21 pessoas foram detidas nessas operações, incluindo Verónica B.Z., que seria a companheira de Macías, e Adrián S., conhecido como Mongolo e suposto líder dos Los Choneros, conforme informou o Ministério Público. As ações policiais visavam combater os crimes cometidos pelo grupo terrorista liderado por Fito, que está envolvido em atividades como homicídios, sequestros, roubos de carros, extorsões e tráfico de drogas.

A fuga de Macías em janeiro desencadeou uma série de acontecimentos violentos no Equador, incluindo tumultos em prisões, ataques à imprensa, explosões de carros-bomba e a prisão temporária de cerca de 200 guardas prisionais. Macías estava preso desde 2011 e foi condenado a 34 anos de detenção por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e homicídio.

Diante do aumento da violência e da investida do narcotráfico, o presidente equatoriano Daniel Noboa declarou conflito armado interno e ordenou às Forças Armadas que combatessem vinte grupos considerados “terroristas” e “beligerantes”. Na última semana, o presidente decretou um novo estado de exceção em sete províncias do país, incluindo Guayas e Manabí, devido ao crescimento da violência.

Essa operação policial representa um passo importante no combate ao narcotráfico e à violência gerada por organizações criminosas como a liderada por Adolfo Macías, conhecido como Fito. O Equador segue enfrentando desafios significativos no combate ao crime organizado e à violência, mas a ação das autoridades demonstra um esforço contínuo para garantir a segurança e a ordem no país.

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