Condenação de ativistas pró-democracia em Hong Kong gera temor de surgimento de presos políticos sob lei de segurança nacional.

Nesta quinta-feira (30), foi marcado por um julgamento histórico em Hong Kong, que resultou na condenação de 14 ativistas pró-democracia. Esta foi a maior condenação desde a imposição da polêmica lei de segurança nacional pela China. As acusações incluem conspiração para cometer subversão, sendo que trinta e um dos acusados já se declararam culpados.

O líder da China, apoiado por Pequim, escolheu os juízes que condenaram os ativistas, e as sentenças variam de 10 anos de prisão até prisão perpétua. Essas condenações têm gerado preocupações de que uma geração de presos políticos esteja surgindo em Hong Kong. Muitos dos acusados são figuras conhecidas nacionalmente, como o líder dos protestos pró-democracia, Joshua Wong.

A imposição da lei de segurança nacional pela China em Hong Kong tem sido alvo de críticas, alegando que a mesma é uma tentativa de reprimir a dissidência política na cidade. As condenações recentes reforçam esse argumento, demonstrando que qualquer tipo de ativismo da oposição não será mais tolerado.

As acusações foram relacionadas ao envolvimento dos ativistas em uma eleição primária não-oficial, vista como uma tentativa de subverter o governo, de acordo com os promotores. Isso marcou uma mudança significativa no ambiente político de Hong Kong, com a eliminação das vozes da oposição nas instituições políticas da cidade.

A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a situação em Hong Kong, especialmente em relação às liberdades civis e políticas. As condenações dos ativistas pró-democracia representam um retrocesso para a democracia na região e têm despertado críticas em todo o mundo. A China também tem sido alvo de pressão internacional para respeitar os direitos humanos em Hong Kong.

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