A leptospirose é transmitida principalmente pela exposição à urina de animais, como ratos, que podem estar presentes em locais com enchentes. O contágio pode ocorrer através da pele ou mucosas em contato com água contaminada. Os sintomas da doença podem surgir de cinco a 14 dias após a contaminação e incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, entre outros.
Diante da gravidade da situação, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforça a importância de procurar atendimento médico em caso de suspeita de leptospirose, especialmente se os sintomas mencionados forem observados. O tratamento da doença deve ser iniciado imediatamente, com casos leves recebendo atendimento ambulatorial e ocorrências mais graves exigindo hospitalização.
Para prevenir a leptospirose, a SES orienta a desinfecção dos ambientes afetados pelas enchentes, destacando a importância de manter alimentos guardados corretamente, manter a limpeza da cozinha e do terreno, evitar entulhos e acúmulo de objetos que possam atrair roedores, entre outras medidas. A utilização de raticidas deve ser feita por profissionais capacitados.
A população gaúcha deve ficar atenta aos cuidados necessários para evitar a disseminação da leptospirose e, em caso de qualquer sintoma suspeito, buscar atendimento médico para um diagnóstico precoce e cuidado adequado.