Acometendo principalmente mulheres jovens, na faixa etária de 20 a 40 anos, a esclerose múltipla possui sinais como fadiga intensa, alterações fonoaudiológicas, transtornos visuais, problemas de equilíbrio e coordenação, fraqueza geral, espasticidade e parestesia, entre outros. Além disso, sintomas cognitivos e emocionais podem estar presentes em qualquer estágio da doença.
A neurologista Carolina Alvarez explicou que a esclerose múltipla se desenvolve quando o próprio organismo produz anticorpos contra a bainha de mielina, comprometendo a função dos neurônios no sistema nervoso central. O diagnóstico da doença é baseado em critérios estabelecidos, geralmente envolvendo a análise de dados, histórico clínico e exames como ressonância magnética e punção lombar.
Embora as causas da esclerose múltipla ainda não sejam totalmente compreendidas, fatores como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e predisposição genética podem estar associados à doença. No entanto, a doença ainda é diagnosticada por exclusão de outras possíveis condições.
Para o tratamento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla, são indicadas terapias de neuroreabilitação, incluindo métodos de neuromodulação não invasiva. A fisioterapia neurofuncional também é essencial para potencializar as respostas motoras, cognitivas e fonoaudiológicas dos pacientes, visando minimizar sequelas e promover uma melhor qualidade de vida.
A conscientização sobre a esclerose múltipla é fundamental para alertar a população sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento dessa doença complexa. A data de 30 de maio, estabelecida como Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, tem como objetivo informar e educar a sociedade sobre os desafios enfrentados pelos pacientes e incentivar a busca por assistência médica adequada.
