A descoberta do diário trouxe à tona a possibilidade de que Sophia vinha sofrendo abusos por um período mais longo do que se imaginava. A reação da família diante da tragédia foi de profunda consternação, com o pai da vítima precisando ser amparado durante o velório, que contou com a presença de dezenas de pessoas, incluindo crianças.
O criminoso, identificado como Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, confessou o estupro e assassinato da garota. Ele é irmão da ex-madrasta de Sophia e foi preso, devendo responder pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. O delegado responsável pelo caso, Felipe Santoro, declarou que o objetivo de Santos Filho era triturar o corpo da menina na caçamba de lixo e levá-lo para um lixão, a fim de dificultar a investigação sobre o crime.
A tristeza e revolta eram evidentes entre os presentes no velório. Paulo Sérgio lamentou a perda da filha, descrevendo a menina como alguém que irradiava amor e alegria por onde passava. Ele relatou que descobriu o paradeiro do criminoso ao analisar as imagens de câmeras de segurança da região. Nas gravações, Sophia pode ser vista no dia do desaparecimento, a caminho da escola, sendo abordada pelo agressor.
A família e amigos da vítima clamam por justiça diante dessa tragédia que chocou a todos. Os relatos sobre a morte de Sophia reforçam a importância da proteção das crianças e da urgência em combater a violência e o abuso sexual contra os menores. A memória da menina Sophia Ângela Veloso da Silva seguirá viva, inspirando a luta por um mundo mais seguro e justo para todas as crianças.
