A reabertura do metrô aconteceu em um trecho limitado, entre as estações Novo Hamburgo e Mathias Velho, em Canoas, local que foi fortemente atingido pela cheia do rio. O horário de funcionamento é das 8h às 18h, com intervalos de 35 minutos, e por enquanto, não está sendo cobrada tarifa dos passageiros. A capacidade de atendimento nessa fase de retomada é de aproximadamente 30 mil passageiros por dia, bem abaixo do normal, que é de 110 mil pessoas.
A retomada do metrô foi muito bem recebida nas redes sociais, onde a empresa divulgou entrevistas com usuárias que se mostraram aliviadas por poderem voltar ao trabalho após mais de 20 dias afastadas devido à impossibilidade de locomoção. No entanto, a normalização do serviço deve demorar, já que há diversos obstáculos a serem superados.
A empresa precisa revitalizar quilômetros de trilhos que ficaram submersos por dias, reparar subestações de energia danificadas e lidar com o alagamento do pátio de manutenção da empresa, localizado no bairro Humaitá. O governo federal destinou recursos para a recuperação do metrô no valor de R$ 164,3 milhões, e a Trensurb planeja retomar o funcionamento do sistema de bilhetagem, também prejudicado, em até 30 dias.
A operação emergencial abrange 13 estações em cinco municípios da região metropolitana, proporcionando um serviço essencial para a população que foi afetada pelas cheias e agora enfrenta dificuldades de locomoção. A expectativa é que, com o trabalho contínuo da empresa e o apoio do governo, o metrô de Porto Alegre possa voltar a operar normalmente o mais breve possível.
