A Missão Libertação, responsável pela organização das comemorações, declarou o presidente russo, Vladimir Putin, persona non grata e indicou que a Rússia seria convidada para outro nível de representação, em reconhecimento da contribuição da União Soviética para a vitória contra a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
Apesar da ausência russa, o Eliseu informou que haverá homenagens à “contribuição decisiva” da União Soviética por meio de gestos simbólicos, principalmente nos cemitérios onde estão enterrados os restos de soldados russos mortos na França.
Um assessor presidencial francês afirmou que a ação do Exército Vermelho será homenageada sem simplificações, amálgamas ou instrumentalização do tema. Cerca de 25 líderes participarão das comemorações, incluindo o presidente americano, Joe Biden, o rei britânico, Charles III, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Essa decisão de não convidar a Rússia reflete as tensões geopolíticas presentes na atualidade, especialmente no contexto da crise ucraniana. A exclusão da Rússia das comemorações do Dia D enfatiza a posição da comunidade internacional em relação às ações agressivas do país.
Em meio a esse cenário geopolítico complexo, a cerimônia do 80º aniversário do desembarque aliado na Normandia será um momento de lembrança e homenagem aos que lutaram e contribuíram para a vitória na Segunda Guerra Mundial, destacando a importância da união e da cooperação entre as nações.
