Türk destacou a preocupação dos serviços e especialistas em direitos humanos da ONU com relação ao desrespeito das obrigações internacionais da China diante dessa legislação. Ele enfatizou que essa lei deveria ser revogada e não aplicada, reforçando a necessidade de respeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão em Hong Kong.
Os Estados Unidos também se manifestaram contra a decisão do tribunal de Hong Kong, classificando-a como perseguição política. O Departamento de Estado americano anunciou medidas para impor restrições de visto aos funcionários chineses e de Hong Kong responsáveis pela aplicação da Lei de Segurança Nacional.
Os 14 ativistas condenados são acusados de organizarem eleições primárias não oficiais em 2021, com o suposto objetivo de derrubar o governo. Eles podem enfrentar prisão perpétua, juntamente com outros 31 réus que já se declararam culpados. As sentenças serão anunciadas ainda este ano.
A imposição da lei de segurança nacional em Hong Kong em 2020 foi uma resposta do governo chinês aos protestos pró-democracia de 2019. Desde então, a região semiautônoma tem enfrentado um aumento na repressão política e na limitação das liberdades civis.
A comunidade internacional continua vigilante em relação à situação em Hong Kong, com organizações e governos apelando pela garantia dos direitos humanos e da autonomia da região. A condenação dos ativistas pró-democracia é mais um capítulo nessa conturbada relação entre a China e as forças democráticas em Hong Kong.