A resolução foi aprovada por unanimidade e prorrogou o mandato da missão por um “período final de 19 meses, até 31 de dezembro de 2025”. Essa decisão marca o fim de uma era de intervenção da ONU no Iraque, que teve início em 2003.
A presença da missão política da ONU no Iraque foi marcada por diversos desafios ao longo dos anos, incluindo a instabilidade política e os conflitos internos no país. Com a decisão de encerrar a missão, espera-se que o Iraque possa assumir plenamente a responsabilidade por sua própria governança e segurança.
A saída da missão da ONU também levanta questões sobre o papel da organização em países afetados por conflitos e crises. Seria essa uma mudança de paradigma na atuação da ONU em cenários complexos como o do Iraque? Como isso afetaria a capacidade da comunidade internacional de lidar com crises em outras partes do mundo?
Essas e outras questões surgem com a notícia da saída da missão política da ONU do Iraque. A decisão de Bagdá e a aprovação do Conselho de Segurança marcam um novo capítulo na história do país e da atuação da ONU no cenário internacional. Resta agora aguardar e observar os desdobramentos dessa mudança em um dos países mais conturbados do Oriente Médio.