Segundo informações levantadas pela Defensoria Pública, os animais, que incluíam aves, peixes e roedores, foram deixados durante a inundação que afetou uma das lojas da Cobasi, situada no subsolo de um shopping em Porto Alegre. Testemunhas afirmaram que, apesar do fechamento do shopping no dia do alagamento, era possível acessar a loja nos dias seguintes e resgatar os animais, o que não ocorreu. Mais de trinta e oito animais mortos foram encontrados na loja.
Na outra loja da Cobasi, ativistas agiram rapidamente para resgatar os animais, mas infelizmente quatro deles já haviam perdido a vida. A Defensoria salienta que a empresa teve cinco dias para retirar os animais de forma segura, o que não foi feito, gerando uma situação de abandono e negligência dos seres vivos sob sua responsabilidade.
Além da indenização, a Defensoria pede que a Cobasi seja proibida de comercializar animais, bem como de utilizar gaiolas fixadas e de difícil retirada, e de vender animais em locais identificados como propensos a alagamentos. Os defensores argumentam que a exposição das pessoas à decomposição dos animais pode acarretar diversas doenças, como leptospirose, raiva e hepatite, afetando gravemente a saúde pública.
Diante de toda essa situação lamentável, a Agência Brasil tentou entrar em contato com a Cobasi, mas aguarda um retorno. É importante que casos como esses sejam devidamente investigados e que medidas rigorosas sejam tomadas para garantir o bem-estar e a segurança dos animais em estabelecimentos comerciais.