De acordo com a Polícia Nacional Civil (PNC), esses líderes de veteranos de guerra estavam planejando ataques com explosivos em várias partes do país para o dia 1º de junho. A PNC divulgou em sua conta nas redes sociais a captura dos sete suspeitos, sem especificar se eram ex-membros da antiga guerrilha, do exército ou das forças de segurança extintas.
José Santos Melara Yánez foi identificado como o financiador desses planos, de acordo com a polícia. Os sete líderes estavam reunidos na chamada Brigada da Insurreição Salvadorenha e tinham como objetivo detonar postos de gasolina, supermercados e instituições públicas, de acordo com as investigações policiais.
Durante a operação, a polícia encontrou parte dos explosivos e insumos para fabricá-los em uma residência na localidade de Guazapa, a 30 quilômetros ao norte de San Salvador. Fotos dos dispositivos cilíndricos com fusíveis foram divulgadas pela PNC.
No entanto, organizações sociais, como o Comitê de Familiares de Presos e Presos Políticos de El Salvador (Cofappes), consideraram as detenções dos líderes como arbitrárias. A ação da polícia gerou controvérsias e críticas por parte da sociedade civil, que questiona a legalidade e os motivos por trás das prisões dos líderes veteranos de guerra.
Em meio a esse contexto tenso, a população de El Salvador espera por mais informações sobre o caso e aguarda os desdobramentos dessa situação que envolve ex-membros da guerrilha e questões políticas em um momento crucial para o país.