Os porta-vozes da ONG mostraram solidariedade às vítimas da crise climática e defendem a construção de um sistema que não contribua para a agressão ambiental vivenciada no estado. Segundo eles, o capitalismo é identificado como um gerador de desastres ambientais. Eles criticaram o poder público afirmando que a ONG havia alertado sobre a catástrofe que se aproximava.
A Eco Pelo Clima ressalta que o governo estadual foi avisado repetidamente sobre os riscos das mudanças climáticas e chegou a pedir um decreto sobre a questão em 2020. Os manifestantes exigiram ações concretas diante da emergência climática e em cartazes pediam a saída dos negacionistas, destacando a gravidade da situação.
Ainda no contexto ambiental, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo do Rio Grande do Sul e a Assembleia Legislativa esclarecessem as mudanças feitas no Código Estadual do Meio Ambiente, que flexibilizaram regras ambientais. A ação direta de inconstitucionalidade aberta pelo Partido Verde tem como objetivo questionar as alterações que permitiram intervenções prejudiciais ao meio ambiente.
Diante da tragédia ambiental que atingiu o estado devido às fortes chuvas, a Assembleia Legislativa aprovou o Plano Rio Grande, buscando reconstruir os danos socioeconômicos causados pelos eventos climáticos extremos. O plano prevê a criação do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), para gerenciar recursos públicos destinados a enfrentar as consequências dos fenômenos meteorológicos extremos.