Metrô de Porto Alegre retoma operações emergenciais em cinco municípios após inundações, com capacidade de transporte de 30 mil passageiros.

O metrô de Porto Alegre retomou suas operações emergencialmente em 13 estações distribuídas entre cinco municípios do Rio Grande do Sul. O serviço, operado pela Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), voltou a circular das 8h às 18h, percorrendo um trajeto de 26 quilômetros.

Essa retomada ocorre após os sistemas de transporte público da região terem sido fortemente impactados pelas inundações que assolaram a região. Com a reativação emergencial, espera-se atender cerca de 30 mil passageiros por dia, um número significativamente menor do que os 110 mil passageiros diários que eram atendidos em condições regulares.

Uma das medidas adotadas para garantir o acesso da população ao transporte público foi a isenção temporária de cobrança de passagem, uma vez que os sistemas de bilhetagem também foram afetados pelas inundações e ainda não estão operando normalmente. A previsão é que o sistema de bilhetagem seja restabelecido dentro de 30 dias.

O governo federal destinou um montante inicial de R$ 164,3 milhões para viabilizar a retomada das operações do metrô. Os ministros responsáveis pela reconstrução do Rio Grande do Sul acompanharam a primeira viagem dos trens em funcionamento após a retomada, enfatizando a importância dessa ação para a mobilidade da região metropolitana de Porto Alegre.

Para garantir a segurança dos usuários, foram definidas operações específicas para os trens, com a circulação de dois trens no trecho Mathias Velho – Unisinos e um único trem no trajeto entre Unisinos e Novo Hamburgo. A empresa Trensurb também está trabalhando na recuperação de trechos da via férrea que foram danificados pelas inundações.

Apesar dos desafios enfrentados, a retomada das operações do metrô de Porto Alegre representa um passo importante para a normalização dos serviços essenciais no estado do Rio Grande do Sul. A expectativa é de que, com o apoio do governo federal, a região metropolitana possa se reerguer e retomar suas atividades cotidianas de forma gradual e segura.

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