O porteiro do prédio onde Luiz residia revelou que, dois dias antes da descoberta do corpo, questionou a namorada do empresário, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, sobre o paradeiro do companheiro. A resposta dada por Júlia foi de que Luiz estava doente e acamado em casa, o que levantou suspeitas sobre o envolvimento da companheira na morte do empresário.
Os vizinhos do casal chamaram os bombeiros ao sentirem um mau cheiro vindo do apartamento. Os bombeiros arrombaram a porta e encontraram Luiz morto no sofá da sala. O laudo de necropsia indicou que a causa da morte poderia ter sido envenenamento, pois foram encontrados indícios de ingestão de um brigadeirão adulterado com comprimidos em seu conteúdo gástrico.
O porteiro relatou aos investigadores que Júlia tinha livre acesso ao prédio, possuía a chave do apartamento e podia entrar na portaria com uma tag. Ele também afirmou que nos últimos 30 dias antes da morte de Luiz, a presença de Júlia no local era constante, o que levantou ainda mais suspeitas sobre ela.
Durante o período em que estavam juntos, o porteiro notou alterações no comportamento de Luiz por três vezes, o que ele atribuiu ao uso de medicamentos ou drogas. Além disso, testemunhas também afirmaram que o empresário aparentava desorientação e alterações na fala.
No entanto, Júlia permaneceu no apartamento após a morte de Luiz, convivendo com o corpo. Dois dias antes da descoberta do cadáver, ela bateu o carro do empresário na pilastra do prédio e pediu ajuda aos porteiros para retirar o veículo da garagem, dando ainda mais indícios de sua suposta inocência no caso. As investigações estão em andamento para esclarecer os fatos e determinar a verdadeira causa da morte de Luiz Marcelo Ormond.
