Promotor de Nova York consegue condenação criminal de Donald Trump, mas futuro dos processos judiciais é incerto antes das eleições.

O promotor de Nova York, Alvin Bragg, alcançou uma façanha que seus colegas não conseguiram: condenar criminalmente Donald Trump. Em um caso histórico, Bragg obteve veredito favorável contra o ex-presidente dos Estados Unidos, declarando-o culpado de 34 acusações de falsificação contábil agravada para ocultar uma conspiração destinada a perverter as eleições de 2016.

A sentença para Trump está marcada para 11 de julho, tornando-o o primeiro ex-presidente americano a ser processado criminalmente em abril de 2023. O promotor Bragg surpreendeu a maioria dos observadores jurídicos, que inicialmente desconsideraram o caso como menos significativo em comparação com outras investigações envolvendo Trump. No entanto, Bragg demonstrou competência e determinação ao levar o caso adiante.

O julgamento federal contra Trump, liderado por promotores como Jack Smith e Fani Willis, envolve acusações mais graves relacionadas às eleições de 2020 e manipulação de documentos confidenciais. Estes processos estão paralisados devido a recursos interpostos pelos advogados de Trump, o que adiou indefinidamente as decisões judiciais.

Segundo especialistas em direito eleitoral, o caso de Nova York é considerado relativamente menor em comparação com os processos federais em curso. A Suprema Corte, com maioria conservadora, precisa se pronunciar sobre a imunidade penal que Trump reivindica como ex-presidente, o que pode postergar ainda mais o desfecho dos julgamentos antes das eleições.

Caso Trump seja reeleito, ele teria a possibilidade de suspender os processos federais contra si mesmo após assumir o cargo em janeiro de 2025. O desenrolar dos próximos eventos legais envolvendo o ex-presidente será fundamental para determinar sua situação jurídica futura e possíveis repercussões políticas.

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