Com uma comunicação direta e sem rodeios, Zelensky questiona como o Brasil pode priorizar uma aliança com um agressor. Essa postura firme e crítica do presidente ucraniano reflete o clima de mal-estar existente em relação ao governo brasileiro.
Durante o encontro, Zelensky expressou seu desejo de cooperação com países como Argentina, Chile, Colômbia, Peru e El Salvador, inclusive na produção de armamentos e setor de defesa. No entanto, ao mencionar o Brasil, suas palavras carregam questionamentos e críticas à postura adotada pelo governo brasileiro no conflito.
O líder ucraniano enfatiza a importância de uma posição alinhada entre os países da América Latina contra a agressão russa. As autoridades ucranianas veem com desconfiança a relação do Brasil com a Rússia no contexto da guerra.
Zelensky demonstra irritação com a falta de apoio declarado do Brasil e questiona a ausência do presidente Lula em uma reunião convocada pela Suíça para discutir o conflito. Para ele, o Brasil deveria se posicionar de forma clara e firme ao lado da Ucrânia, ao invés de agir em favor da Rússia.
Diante das polêmicas declarações do presidente ucraniano, a relação bilateral entre Ucrânia e Brasil se mostra fragilizada e permeada por desconfianças mútuas. Resta aguardar os desdobramentos e quais serão os próximos passos de cada país diante desse cenário geopolítico tenso e complexo.