Durante um pronunciamento na Casa Branca, em Washington, Biden afirmou que o Hamas não tem capacidade de realizar novos ataques violentos contra Israel, devido à redução de seu poder de fogo após meses de confrontos. O presidente destacou a importância de encerrar o conflito e iniciar uma nova etapa. Ele descreveu o momento atual como decisivo e enfatizou que o Hamas demonstrou interesse em uma trégua.
A proposta israelense é dividida em três fases: primeiro, um cessar-fogo de seis semanas; em seguida, a retirada das tropas de Israel do território palestino; por fim, a troca de reféns por prisioneiros. Biden ressaltou que ainda há detalhes a serem discutidos entre as partes envolvidas.
Apesar do posicionamento de Biden, Israel não se pronunciou publicamente sobre a proposta de cessar-fogo nem sobre as diferenças em relação a outros acordos do tipo. A relação entre o presidente americano e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, tem sido marcada por contradições.
Além disso, o apoio dos EUA à campanha militar de Israel em Gaza vem gerando pressão sobre Biden. Diversos funcionários do governo americano pediram demissão em protesto contra a postura dos Estados Unidos. Questões sobre a responsabilidade dos EUA no conflito e a venda de armas a países envolvidos foram levantadas durante o embate.
No entanto, o governo americano negou as acusações de falsificação de documentos e enfatizou seu compromisso com a verdade. As demissões de membros do Departamento de Estado e da Usaid mostram a tensão existente em relação às políticas adotadas pelos EUA em relação ao conflito na região do Oriente Médio.
