O monitoramento do nível do Rio Guaíba está sendo feito em tempo real, através de lasers, na régua instalada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Os dados coletados são disponibilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA), com auxílio da Rede Hidrometeorológica Nacional e do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O Rio Guaíba não apresentava um nível tão baixo desde 2 de maio, quando atingiu 3,67 metros. Com a redução do nível da água, muitas pessoas puderam retornar para suas residências e estabelecimentos comerciais após mais de 25 dias de aflição. Bairros como Humaitá e Vila Farrapos, que foram duramente afetados pelas cheias, começam a voltar à normalidade.
As fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul desde o final de abril resultaram em inúmeras inundações e deslizamentos, causando mortes e destruição ao longo de vários rios. O Guaíba, que transbordou e atingiu níveis históricos, foi um dos mais impactados, levando à evacuação de milhares de famílias e deixando a infraestrutura do estado comprometida.
Até o momento, as autoridades locais contabilizaram 169 mortes, 44 pessoas ainda desaparecidas e mais de 2,3 milhões de afetados pelas enchentes. Inúmeras ações de resgate e assistência estão sendo realizadas para amenizar os impactos da situação e ajudar os cidadãos a se recuperarem deste desastre natural que assolou o estado. A população segue em alerta, atenta aos níveis dos rios e aos riscos de novas chuvas intensas.
