Diante desse cenário, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) recomenda o uso de serviços de telessaúde para esclarecimento de dúvidas da população e dos profissionais de saúde. Além disso, o COE flexibilizou a obrigatoriedade de receitas para casos em que as pessoas perderam seus medicamentos devido às enchentes.
Para atender às demandas da saúde no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde enviou 100 kits de medicamentos para situações de calamidade, com capacidade de atendimento para até 3 mil pessoas cada. O secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, destaca a importância da reconstrução das unidades de saúde danificadas pelas enchentes, visando retomar o cuidado com a população o mais breve possível.
Os impactos das enchentes vão além das questões físicas, também afetando a saúde mental da população. O pesquisador Carlos Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, alerta para os riscos de aumento de doenças crônicas, como o AVC, e ressalta a importância de cuidados psicossociais nos abrigos.
Diante desse cenário de crise na saúde do Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde tem se mobilizado para atender às necessidades da população, com a presença de equipes no estado e o envio de kits de medicamentos e equipamentos. A reconstrução da infraestrutura de saúde e a assistência à população afetada pelas enchentes são prioridades nesse momento delicado.