O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou que em breve começará a testar uma vacina desenvolvida pela Universidade da Pensilvânia em bezerros. A expectativa é que, caso a vacinação das vacas seja eficaz, possa proteger os trabalhadores rurais e, consequentemente, reduzir as chances de o vírus se propagar para os seres humanos, podendo sofrer mutações que facilitariam a disseminação entre as pessoas.
Além disso, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano está em contato com fabricantes para discutir possíveis vacinas de mRNA contra a gripe para pessoas, que poderiam complementar as doses existentes da vacina contra a gripe aviária em posse do governo.
A disseminação do vírus da gripe aviária entre diversas espécies de animais tem sido motivo de preocupação desde 2020, e sua detecção em rebanhos leiteiros nos EUA gerou alerta. Até o momento, foram registrados três casos leves da doença em trabalhadores de fazendas com vacas infectadas, mas versões anteriores do vírus H5N1 foram altamente letais para os seres humanos em outras partes do mundo.
Diante desse cenário, pesquisadores e autoridades de saúde dos EUA estão trabalhando para desenvolver vacinas eficazes e rápidas contra a gripe aviária, utilizando tecnologias de ponta como o mRNA. Empresas como Moderna e Pfizer já estão testando vacinas de mRNA em humanos e animais, com resultados promissores e a possibilidade de produção em larga escala em caso de emergência.
A importância dessas pesquisas e desenvolvimento de novas vacinas é fundamental para evitar uma eventual pandemia e proteger a saúde de trabalhadores rurais, animais e população em geral. Medidas robustas estão sendo tomadas para garantir a eficácia e rápida produção de vacinas contra a gripe aviária, demonstrando a importância da ciência e da inovação em momentos de crise sanitária.
