Ataque no sul do Líbano deixa brasileira em estado grave; Itamaraty condena a ação e presta apoio aos feridos.

Na tarde de sábado, dia 1º de junho, a brasileira Fátima Boustani e seus dois filhos foram vítimas de um bombardeio no sul do Líbano. Ela encontra-se internada em estado grave em um hospital na cidade de Tiro, no sul do país. A situação da família em meio a um conflito entre o Exército de Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah chamou a atenção do Brasil.

De acordo com informações do Itamaraty, Fátima precisa ser transferida para Beirute, porém, suas condições de saúde não permitem o traslado neste momento. Enquanto isso, seus dois filhos recebem os cuidados necessários, sendo que a menina apresenta um estado de saúde mais delicado em comparação ao menino.

O marido de Fátima reside no Brasil, enquanto ela vive em Saddekke, no Líbano, com os quatro filhos do casal. No momento do ataque, duas crianças estavam na casa da avó. A cidade onde a família habita está numa área de confronto entre Israel e o Hezbollah, e embora a origem do disparo ainda não tenha sido confirmada, a imprensa local aponta os israelenses como responsáveis.

Diante do ocorrido, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota condenando o bombardeio e expressando sua solidariedade aos brasileiros feridos. Os três estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. Além disso, a Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares para prestar apoio consular.

A situação de tensão na região levou a Embaixada do Brasil a aconselhar os cidadãos brasileiros no Líbano a considerarem deixar o país até que a situação se normalize. Medidas de segurança adicionais e precauções são recomendadas, especialmente nas áreas próximas à fronteira e no sul do Líbano, onde os confrontos são mais frequentes.

Este incidente reforça a necessidade de diálogo e respeito aos direitos humanos, visando evitar novas vítimas civis inocentes em meio ao conflito entre Israel e o Hezbollah. A escalada de tensão na região requer a atenção não apenas das autoridades locais, mas também da comunidade internacional para evitar uma maior deterioração da situação.

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