Com 61 anos, Sheinbaum tem como adversários Xóchitl Gálvez e Jorge Álvarez Máynez, da oposição ao atual presidente Andrés Manuel López Obrador. Enquanto Claudia tem entre 52% a 60% das intenções de voto, Xóchitl varia de 21% a 36% e Jorge entre 6% e 23%. Vale ressaltar que no México não há segundo turno, vencendo quem obtiver a maioria dos votos.
A eleição deste domingo não se resume apenas à escolha do novo presidente, mas também ao preenchimento de 128 senadores ou senadoras, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais. Uma eleição histórica que pode resultar na primeira mulher presidente do México.
No entanto, a violência dos cartéis de droga que assola o país deixou sua marca no período pré-eleitoral, com pelo menos 30 candidatos assassinados. Um tema que também marcou a campanha presidencial e onde Sheinbaum destaca sua gestão bem-sucedida da taxa de homicídios durante seu mandato como prefeita da Cidade do México.
Além disso, as políticas sociais implementadas pelo governo de López Obrador foram destacadas como um ponto positivo, conquistando o apoio dos mais pobres. No entanto, a dependência econômica em relação aos Estados Unidos e questões como a imigração são desafios a serem enfrentados pelo novo governo.
Com números macroeconômicos favoráveis e relações comerciais em crescimento com o Brasil, o México busca consolidar sua posição como uma das principais economias da América Latina. Claudia Sheinbaum, caso seja eleita, terá o desafio de manter o país no caminho do crescimento e enfrentar os problemas estruturais que ainda persistem na sociedade mexicana.
