Estudo mostra que dois terços dos pais se sentem isolados ou solitários, revelam pesquisadores da Ohio State University nos EUA.

Pesquisadores da Ohio State University Wexner Medical Center, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa que trouxe dados alarmantes sobre a solidão e o esgotamento enfrentados por pais e mães. Segundo o estudo, 66% dos entrevistados afirmaram sentir-se isolados ou solitários frequentemente durante a jornada da paternidade, o que evidencia um problema de saúde mental que precisa ser discutido e enfrentado.

Além disso, cerca de 62% dos participantes relataram estar esgotados devido às responsabilidades relacionadas aos filhos. A pesquisa também revelou que quase 40% deles não possuem suporte de terceiros para ajudá-los nessa importante tarefa de educar e cuidar dos filhos. E mais de 79% expressaram o desejo de ter uma forma de se conectar com outros pais fora do ambiente de trabalho e do lar.

Um exemplo prático desse cenário é a história de Leticia Ueoka, uma gerente de marketing e comunicação digital de 45 anos que reside em Niagara Falls, no Canadá, com seu marido e dois filhos. Leticia, por trabalhar em um esquema híbrido na empresa em que atua, enfrenta desafios extras em relação à solidão e à falta de interação social.

A pesquisa também aponta a importância de uma rede de apoio para os pais, onde amigos e familiares próximos podem contribuir para o alívio do cansaço extremo e do sentimento de culpa comumente associados à parentalidade. Especialistas ressaltam que ter trocas emocionais e práticas com outras pessoas em situações semelhantes pode trazer benefícios significativos para a saúde mental e emocional dos pais.

No entanto, a falta de uma rede de apoio adequada e a sobrecarga de responsabilidades podem gerar impactos negativos nas mais diversas áreas da vida dos pais. Por isso, é fundamental promover a discussão e conscientização sobre a importância do suporte mútuo entre pais na jornada da paternidade/maternidade.

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