Em uma extensa mensagem publicada em suas redes sociais, a candidata opositora, que ficou com uma diferença de 30 pontos percentuais em relação à candidata governista, reconheceu sua derrota, mas questionou a imparcialidade da eleição devido à suposta intervenção do governo durante a campanha eleitoral.
Segundo informações do Instituto Nacional Eleitoral (INE), com 90% dos votos apurados, Claudia Sheinbaum, de 61 anos, obteve 59% dos votos, uma diferença de 30 pontos percentuais em relação a Xóchitl Gálvez, que ficou em segundo lugar.
Apesar de reconhecer a derrota, Xóchitl Gálvez declarou que apresentará impugnações que comprovam o uso da máquina pública em favor de sua concorrente. Ela ressaltou a necessidade de defender o México do autoritarismo e do mau governo, destacando a importância da divisão de poderes no país.
Além disso, a candidata mencionou também a possibilidade de impugnações em relação à votação para o Congresso bicameral e cargos locais, representando uma frente de partidos tradicionais.
Xóchitl Gálvez também levantou a questão da influência do crime organizado no processo eleitoral, destacando ameaças e assassinatos de candidatos durante a campanha.
Diante das impugnações apresentadas pela candidata derrotada, cabe às autoridades eleitorais investigar e decidir sobre a validade das eleições. Independentemente do desfecho desse processo, a disputa política no México segue intensa e polarizada.