Cigarros eletrônicos podem acelerar envelhecimento da pele, aumentando rugas e acne, alerta dermatologista da Associação Britânica de Dermatologistas.

Um estudo recente apontou que o uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, pode ter impactos negativos na saúde da pele, acelerando o processo de envelhecimento cutâneo. O dermatologista Bav Shergill, membro da Associação Britânica de Dermatologistas, alertou para os efeitos da chamada “vape face”, que inclui o surgimento precoce de rugas, erupções cutâneas e acne.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as rugas podem ser resultantes dos movimentos repetitivos dos músculos faciais ao inalar o vapor do cigarro eletrônico. O dermatologista também ressaltou que a nicotina presente nos vapes está associada a diversos problemas de pele, como psoríase e erupções cutâneas.

Além disso, o calor e a queima de substâncias no cigarro eletrônico podem levar ao amarelamento e ressecamento da pele, impactando na perda de colágeno e contribuindo para o envelhecimento precoce. Estas características podem ser observadas em fumantes jovens, por volta dos 20 anos, quando normalmente só seriam vistas em pessoas com mais de 40 anos.

O dermatologista alertou para os efeitos do tabagismo eletrônico na pele, comparando a perda de colágeno com um colchão que perde seu enchimento, resultando em flacidez. No entanto, vale ressaltar que no Brasil a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A nova norma da Anvisa reforça a proibição da produção, distribuição, armazenamento e transporte de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) em território nacional. Portanto, é importante que os usuários de cigarros eletrônicos estejam cientes dos possíveis danos que esses dispositivos podem causar à saúde da pele e busquem por alternativas mais seguras para seu uso.

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