O diretor-geral da Iata, Willie Walsh, destacou a importância desses resultados em meio às perdas sofridas pelo setor devido à pandemia de covid-19. As projeções indicam um lucro global de 30,5 bilhões de dólares e um faturamento recorde de 996 bilhões de dólares para o ano de 2024.
Os números impressionantes apresentados pela Iata refletem a recuperação notável do setor aéreo após os impactos da crise sanitária. No entanto, o cenário ainda apresenta desafios, com disparidades entre diferentes regiões do mundo. Enquanto as linhas domésticas nos Estados Unidos e China se destacam positivamente, países como França e Alemanha enfrentam dificuldades em sua recuperação.
Os custos operacionais das companhias aéreas também estão em foco, com previsão de atingirem um recorde de US$ 936 bilhões este ano. Um dos principais pontos de destaque é o alto custo do combustível, que representa 31% dos gastos operacionais. A busca por rentabilidade duradoura e investimentos em práticas sustentáveis, como a neutralidade de carbono até 2050, também são temas abordados pela Iata.
Para alcançar esses objetivos, a organização está comprometida a utilizar 65% de combustíveis de aviação sustentáveis e implementar estratégias de compensação de carbono. Apesar dos desafios, a Iata se mostra otimista em relação ao futuro do setor aéreo e enfatiza a importância de práticas sustentáveis para garantir seu desenvolvimento a longo prazo.
