A inflamação dos tendões flexores é a responsável por esse fenômeno, impedindo que os dedos deslizem livremente para realizar os movimentos necessários. Quando a patologia se desenvolve, o tendão por onde deveria correr está muito espessado, o que gera dores e limitação funcional nas mãos.
A ortopedista Ianele Braga, do Hospital Jayme da Fonte, explica que os estágios iniciais da doença se manifestam com abaulamento ou nódulo na região palmar, além de dores e travamento dos dedos. Para pacientes nos estágios mais leves, são indicados tratamentos menos invasivos, como anti-inflamatórios, fisioterapia, entre outros. Já em casos moderados a graves, pode ser necessária intervenção cirúrgica.
Se a cirurgia for realizada, o paciente pode ter alta no mesmo dia, graças ao regime de Day Clinic. O procedimento consiste na aplicação de anestesia local e afastamento das atividades laborais por um período que varia de 15 a 30 dias, dependendo da evolução do paciente.
Para prevenir o surgimento da doença, é recomendado que pessoas que realizam trabalhos manuais exaustivos façam pausas programadas a cada duas horas para alongar os tendões flexores e realizar compressas de gelo na região. No entanto, ao apresentar sintomas, a busca por orientação médica é fundamental.
Portanto, a Tenossinovite dos Flexores, ou Dedos em Gatilho, é uma condição séria que requer atenção e cuidados específicos para evitar complicações e garantir a qualidade de vida dos pacientes. É essencial estar atento aos sinais e buscar tratamento adequado o mais rápido possível.