O julgamento de Hunter foi iniciado com a seleção do júri, que irá decidir sobre o primeiro de dois casos que ele tentou evitar por anos. Os promotores alegam que ele mentiu sobre o abuso de substâncias em um formulário federal para adquirir a arma de fogo, o que configura três violações federais de posse de arma.
O procurador especial David Weiss planeja abordar eventos dolorosos do passado da família Biden, relacionados ao comportamento de Hunter e a questões envolvendo o próprio presidente. A Casa Branca, no entanto, trata o julgamento como um assunto privado da família do presidente, relacionado ao comportamento pessoal do filho.
Apesar de não haver planos para a Casa Branca se envolver publicamente no julgamento, existe a possibilidade de o presidente reagir aos acontecimentos em tempo real. Os advogados de Hunter estão preparados para argumentar que as acusações são inconstitucionais e violam a Segunda Emenda, além de apontar falhas nas provas do governo.
Esse julgamento marca mais um episódio politicamente carregado, após a condenação de Donald Trump em Nova York. Hunter também enfrenta acusações em Los Angeles por nove violações no pagamento de impostos, em um caso mais sério que será julgado em setembro.
Espera-se que o julgamento seja curto, porém dramático, com promotores divulgando detalhes sobre o vício em drogas de Hunter, incluindo trechos de um livro que ele escreveu sobre o assunto. A defesa alega que ele comprou a arma enquanto já estaria sóbrio, e que o vendedor não seguiu os requisitos legais na transação.
Em meio a essas batalhas legais e familiar, o mundo político dos Estados Unidos se volta para a figura de Hunter Biden, que agora enfrenta seus próprios desafios judiciais, enquanto o presidente Joe Biden tenta manter o foco em suas responsabilidades políticas.
