O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos esclareceu que a negociação para reajustes dos docentes foi encerrada com o acordo assinado na semana passada. Mesmo assim, o ministério permanece aberto para dialogar sobre outras pautas não salariais em outras instâncias de governo.
A proposta do governo foi aceita por um dos sindicatos representantes dos docentes, mas rejeitada por outros dois, resultando em um impasse judicial que levou à suspensão do acordo na semana passada.
Diante desse cenário, representantes dos Comandos Nacionais de Greve (CNGs) e das diretorias dos sindicatos decidiram ocupar a sala do prédio do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, na Esplanada dos Ministérios. Suas reivindicações incluem a reabertura da negociação salarial, a revogação de medidas como o uso de ponto eletrônico e um aumento no orçamento das universidades.
Durante a reunião, as deputadas Fernanda Melchionna e Dandara Tonantzin apresentaram a possibilidade de criar um projeto de lei para garantir a reposição da inflação de 2024, visando retomar as negociações com o governo. O impasse em relação ao reajuste salarial é um dos principais pontos de discordância entre o Andes e o governo.
Por fim, ressaltou-se que o Proifes, outro sindicato representante dos docentes, assinou um acordo com o governo que foi contestado pelo Andes e Sinasefe, resultando na suspensão desse acordo pela Justiça Federal de Sergipe. Esse embate entre os sindicatos representa um impasse prolongado nas negociações salariais dos professores.