Homem suspeito de colocar caixões vazios da Ucrânia na Torre Eiffel pode estar vinculado a vandalismo no Memorial do Holocausto.

Um homem suspeito de participar de um incidente no último sábado, onde caixões vazios foram deixados ao pé da Torre Eiffel, pode ter ligações com marcas de mão vermelhas que surgiram no Memorial do Holocausto em Paris no mês passado, de acordo com promotores que revelaram essa informação nesta segunda-feira.

As autoridades francesas estão enfrentando uma série de supostas tentativas estrangeiras de influenciar a opinião pública em questões controversas, o que levou promotores a pedirem a acusação de três homens por “violência premeditada” devido ao incidente dos caixões.

Os cinco caixões foram descarregados de uma van e deixados ao pé da Torre Eiffel no sábado de manhã, cobertos com bandeiras francesas e a mensagem “Soldados franceses a serviço da Ucrânia”, porém nenhum dos homens envolvidos foi acusado e eles permanecem em liberdade sob condição de testemunhas.

Após a prisão do motorista da van, de nacionalidade búlgara, foi descoberto que ele tinha vínculos com outro homem búlgaro envolvido nas marcas de mão vermelhas no Memorial do Holocausto. Essas marcas alimentaram um debate público sobre a ofensiva de Israel em Gaza antes de serem atribuídas a interferências estrangeiras.

O debate sobre o apoio da França à Ucrânia intensificou-se nas últimas semanas, com a sugestão do presidente Emmanuel Macron de enviar tropas para treinar os soldados ucranianos no terreno.

As autoridades francesas também suspeitam do serviço de inteligência russo FSB em relação a outras ações, como estrelas de Davi pintadas em edifícios em Paris no mês passado, que resultou na prisão de dois moldavos.

Esses acontecimentos refletem o cenário de tensão e desconfiança internacional que influencia as relações diplomáticas e a segurança em todo o mundo.

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